Na partida desta quarta-feira (25), entre Irã e Bósnia, foram apreendidos 32 ingressos, com dois nigerianos, e outros oito, com três brasileiros, totalizando 40 bilhetes. Todos os cambistas flagrados nos quatro jogos foram conduzidos à sede da Decon, onde foram lavrados os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs), e liberados em seguida.
O Estatuto do Torcedor considera crime a comercialização de ingressos por valores acima do descrito no bilhete. “Quem desistir de assistir aos jogos pode acessar o site da FIFA e renegociar a recompra do ingresso e a devolução do dinheiro empregado”, orienta a delegada titular da Decon, Carla Ramos.
A operação de combate à venda ilegal de ingressos é feita no entorno da Arena Fonte Nova com o apoio da Delegacia de Repressão ao Estelionato e Outras Fraudes (DREOF) e da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap).
Balanço
O saldo de apreensões nos jogos anteriores contabiliza 38 ingressos que pertenciam a um grupo de 15 pessoas – seis alemães, três americanos, dois franceses, dois suíços e dois brasileiros –, que tentaram comercializar no dia do jogo Suíça x França, na sexta-feira passada (20.06). Também houve a apreensão de 17 ingressos destinados ao jogo Alemanha e Portugal, no dia 16 de junho, que seriam vendidos clandestinamente por sete pessoas – um austríaco, um francês, um inglês, um alemão e três brasileiros.
As equipes da Polícia Civil ainda apreenderam 33 entradas no dia do clássico entre Holanda e Espanha, primeiro jogo da Copa em Salvador. A ação ocorreu no dia 13 de junho e resultou na identificação de 12 cambistas – oito brasileiros, dois franceses, um iraniano e um espanhol.
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