A Polícia Judiciária Civil investiga um homem que estaria aplicando golpes em idosos aposentados, nas cidade de Várzea Grande e Cuiabá. O golpista, identificado pelo nome, Ronaldo Ribeiro de Souza, 34 anos, se apresenta como vendedor de colchões e de posse dos documentos pessoais das vítimas realiza empréstimos consignados.
Pelo menos três vítimas, duas de Várzea Grande e uma de Cuiabá, teriam se queixando dos empréstimos sem autorização. Uma das vítima, A.S.F., de 65 anos, comunicou na última sexta-feira (31.11), no plantão de Várzea Grande, que foi procurada pelo suspeito que lhe ofereceu um colchão magnético no valor de R$ 4 mil, parcelado em 36 vezes. A vítima contou ainda que depois o suposto vendedor voltou em sua casa e levou vários contratos dizendo que era referente ao parcelamento do colchão e ainda fotografou seus documentos pessoais.
Segundo aposentada, no último dia 22 de outubro, foi com o suspeito a uma agência bancária e assinou outro documento sem ler. A vítima contou ainda que necessitou de dinheiro e resolveu fazer um empréstimo consignado, foi quando descobriu que havia um empréstimo R$ 6 mil em seu nome.
O delegado plantonista, João Eduardo Sampaio Alencar, informou que no sábado (01.11), o suspeito foi até a Delegacia para fazer registro de ameaça que estaria sofrendo do filho de outra cliente, para qual teria vendido um colchão pelo valor de R$ 6 mil e acabou sendo identificado nos registros anteriores.
O vendedor confessou que vendeu o colchão a idosa A.S.F, mas alegou que não usou de má fé para fazer o empréstimo. O que teria ocorrido, segundo ele, foi um "equívoco" de sua parte, ao solicitar o crédito a empresa "El Promotora de Crédito", que teria aprovado empréstimo pessoal de R$ 6 mil, mas devolveria R$ 2 mil a idosa que teria conhecido por intermédio de sua cunhada.
O suspeito também disse que propôs a venda do colchão em 48 vezes e que para isso fotografou os documentos pessoais da idosa, como RG, CPF e comprovante de endereço, para que fosse efetivado o crédito em nome da vítima. Ele também contou que a diferença de R$ 2 mil seria devolvida a aposentada, porém não a localizou em sua residência quando a procurou.
O caso será investigado pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Civil, de Várzea Grande.
Assessoria