A Polícia Militar do Rio de Janeiro começou a trocar o uniforme oficial da sua tropa nesta segunda-feira, 16. O objetivo da mudança, segundo a corporação, é padronizar os uniformes com outras forças militares e proporcionar maior conforto térmico e flexibilidade aos agentes, já que as novas roupas são mais largas, possuem tecidos mais leves e proteção solar. O boné dos agendes será substituído por boina, como é na Polícia Militar de São Paulo.
A nova farda já começou a ser utilizada pelos soldados e cabos e deve alcançar outras patentes gradualmente – o primeiro lote tem 8,5 mil novas fardas, segundo a PM-RJ, e agora serão pedidos mais uniformes. O design foi desenvolvido inspirado nas farda das tropas do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar e das Forças Armadas. O tradicional azul marinho foi resgatado.
De acordo com o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, em nota divulgada pela PM-RJ, as novas roupas vão assegurar “unidade visual da instituição, pois não haverá diferença de tonalidades”. “A padronização de tonalidade é quesito imprescindível para assegurar a unidade visual da Corporação junto à sociedade”, afirmou a PM-RJ.
A instituição afirma também que os novos uniformes dos agentes foram criados com um tecido com tecnologias que garantem proteção a raios ultravioleta (UV), repelência a água e óleo e resistência contra desbotamento. E, em vez de boné, os policiais militares passarão a utilizar boinas.
“De acordo com estudo técnico, as boinas proporcionam um campo visual maior, especialmente para os policiais em missões de patrulhamento”, diz a corporação. “Os gorros (bonés) permanecerão sendo utilizados apenas pelas unidades que adotaram a cor branca como tradição – Comando de Polícia Rodoviária (CPRv), Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) e BEPE (Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios).”
Até o término do processo de aquisição de novas remessas de fardas para toda a tropa, os dois uniformes – o atual e o novo – serão utilizados por policiais, nas ruas e internamente nas unidades de polícia. Não há data para que todo o efetivo esteja com as roupas novas.