O confronto ocorreu na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na capital, entre estudantes e policiais militares na tarde de quarta-feira (06), onde as balas de borracha desferidas pelos PMs feriu seis universitários, inclusive, fraturando o dedo da mão de uma estudante.
"Os dois policiais foram identificados pelas imagens exibidas, mas havia mais de 50 PMs envolvidos na ação", afirmou coronel Paulo Ferreira Serbija Filho. Ele diz que a medida foi tomada até que os procedimentos de investigação sejam concluídos.
Um processo administrativo foi instaurado pela Corregedoria-Geral da Polícia Militar, mas os envolvidos também devem depor na Polícia Civil que abriu inquérito para apuração do crime.
Os universitários reivindicam a manutenção de casas alugadas destinadas a moradia estudantil e alegam que não têm para onde ir. A instituição de ensino contra- argumenta que há vagas em um espaço que fica no interior do campus e que os alunos carentes têm direito a benefícios que chegam a R$ 1,2 mil.
Segundo reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli, eles têm direito a R$ 360 de auxílio moradia, mais R$ 360 de bolsa assistência; R$ 100 de auxílio alimentação, além de R$ 40 de auxílio alimentação aos finais de semana, quando o restaurante universitário fica fechado. Cavalli confirmou o fechamento das casas por haver vagas sobrando na casa do estudante, dentro da UFMT.
Por Rita Anibal, da redação