Segundo a própria Polícia Militar, dois subtenentes e um soldado resgataram a vítima na rua e a colocaram no porta-malas do carro. No caminho para o Hospital Carlos Chagas, o porta-malas se abriu e Cláudia foi arrastada. A queda causou mais ferimentos a ela. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu.
Os três policiais do Batalhão de Rocha Miranda (9o BPM) foram autuados pelo Artigo 324 do Código Penal Militar, que é deixar de observar a lei ou regulamento, dando prejuízo à administração militar. O inquérito policial militar (IPM) está a cargo da 2ª Delegacia de Polícia Judiciária da PM.
Em nota, o comando da Polícia Militar diz que “este tipo de conduta não condiz com um dos principais valores da corporação, que é a preservação da vida e dignidade humana”. A morte de Cláudia provocou dois protestos na Avenida Edgar Romero, que passa próximo à comunidade. De manhã, moradores queimaram lixeiras e interditaram a rua. À noite, eles voltara a ocupar a avenida e queimaram ônibus.
Na ação policial na comunidade da Congonha, um homem também morreu. Segundo a polícia, ele foi baleado quando atirou contra policiais.
Agência Brasil