Política

Plebiscito de reforma política com futuro incerto

 
Nesta terça (2), o vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, apresentaram um documento de três páginas aos presidentes da Câmara e do Senado com as sugestões da presidente Dilma Rousseff ao processo consultivo. De acordo com Cardozo, a mensagem presidencial sugere que o plebiscito sobre a reforma política aborde ao menos cinco temas: financiamento público ou privado de campanha, sistema eleitoral, continuidade ou não da suplência para senador, fim ou não do voto secreto em deliberações do Congresso e continuidade ou não de coligações partidárias proporcionais.
 
Depois de discutir com os líderes partidários sobre a proposta do governo federal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que cogita substituir a realização do plebiscito por um referendo.  Ele disse que concedeu um prazo até a semana que vem para as bancadas debaterem internamente sobre o assunto. Segundo o peemedebista, na próxima terça (9), as lideranças da Casa irão responder se apoiam a realização de um plebiscito para alterar pontos do sistema político brasileiro.
 
Caso não haja acordo em torno da consulta, um grupo de parlamentares será encarregado de elaborar, em 90 dias, um projeto de reforma política. Essas propostas, conforme o presidente da Câmara, podem vir a ser submetidas a um referendo depois de aprovadas pelos congressistas.
A oposição já anunciou que prefere realizar referendo em vez de plebiscito. Já o PMDB afirmou que apoia o plebiscito, mas quer que as regras da reforma política só entrem em vigor nas eleições de 2016, não no pleito de 2014. Em entrevista na última segunda (31), a presidente Dilma Rousseff afirmou que "gostaria" que a reforma política valesse para 2014.
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: G1
Foto: Ilustrativa
 

Redação

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