O ex-prefeito de Lucas de Rio Verde, Otaviano Pivetta, anunciou sua saída do Partido Socialista Brasileiro (PSB) nesta terça-feira (20), em sua rede social. “Não me sinto representado nesse partido”, argumentou.
Pivetta é o primeiro político a, oficialmente, anunciar sua debandada do partido após a divulgação do presidente da executiva nacional, Carlos Siqueira, de que o deputado federal Valtenir Pereira é o novo presidente da sigla no Estado.
Em nota divulgada no seu Facebook, Pivetta alegou que nunca pegou correnteza, e remou “20 anos contra a maré”.
No PSB, Pivetta está há pouco mais de um ano. Ele se filiou na abertura da última janela partidária, em abril de 2016. “Hoje sinto muitas dores nos braços e ombros, mas tenho a consciência sã por não ter ajuda, do a fazer esse desmanche moral e cívico que a turma da correnteza fez no Brasil”, argumenta.
Entenda o caso
O até então presidente do PSB, deputado Fábio Garcia, foi destituído do posto após ter descumprido decisão interna e votar favorável a Reforma Trabalhista na Câmara Federal, em abril deste ano. Assim, o presidente da executiva nacional, nomeou o deputado Valtenir Pereira como novo presidente da sigla no estado.
A decisão foi recebida com resistência pelo grupo, dentro do PSB-MT, de apoio a Fábio Garcia e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes.
Os socialistas acusam Valtenir de não fazer política partidária, já que nessa legislatura mudou de partido três vezes. Se elegeu deputado federal pelo Pros, e no ano passado , Valtenir teve uma passagem rápida pelo PMB e logo se filiou ao PMDB.
Como peemedebista, Valtenir ensaiou uma candidatura para prefeito, mas foi barrado por Emanuel Pinheiro, que venceu as eleições.
Confira nota na íntegra.
Olá amigos Tenho sido questionado sobre minha desfiliação do PSB. A quem possa interessar, quero dizer que fiz isso por duas razões.
1ª- Não me sinto representado nesse partido.
2ª- Pra viver a vida que me resta da maneira que pretendo, não preciso estar filiado a partido político.
É importante pra mim o sentimento dos meus filhos, familiares e amigos que sabem ou vão saber que nunca peguei a correnteza, remei 20 anos contra a maré, hoje sinto muitas dores nos braços e ombros, mas tenho a consciência sã por não ter ajudado a fazer esse desmanche moral e cívico que a turma da correnteza fez no Brasil.
{relacionadas}