Política

Pinheiro estuda cortar verba de gabinete aos vereadores

O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Julio Pinheiro (PTB), pretende acabar com a verba de gabinete no legislativo da cidade. O valor destinado a parlamentares para contratação de funcionários, foi majorado de R$ 17 mil para R$ 27 mil mensais. “Isso é um recurso que não vai para o vereador”, ponderou o petebista.

“Vamos acabar com este negócio de que o vereador tem mais tantos mil de verba. A população não entende que é contrato de funcionário. Eles acham que este valor também é recebido pelo vereador e não é. Então nós vamos acabar com isso!”, declarou o presidente.

A medida, segundo Pinheiro, visa na contingência de gastos no legislativo. Além destes estudos, o vereador também analisa uma nova reforma do secretariado da Casa de Leis.

Quando assumiu o comando da Câmara, no fim de 2013, Pinheiro reduziu de dez para cinco secretarias em funcionamento na Casa, com titulares de pasta acumulando funções. Apesar do corte de funcionários que vem ocorrendo desde o segundo semestre daquele ano, o Legislativo concluiu a convocação dos servidores aprovados em concurso público realizado em 2012.

A fim de manter os gabinetes em funcionamento, Pinheiro explica que a Casa vai disponibilizar funcionários de acordo com a demanda de cada vereador. “Vamos sentar, conversar com todos os parlamentares e criar um lotacionograma de cargos para distribuí-los”, disse.

Para o exercício de 2015, a Câmara conta com um orçamento de R$ 39,5 milhões, totalizando uma média mensal de R$ 3,2 milhões. O valor é 5,05% maior que o recebido no ano passado. No entanto, nem o reajuste e nem os cortes realizados têm sido suficientes para fazer frente aos débitos acumulados pelo Legislativo desde o início da legislatura.

 

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões