O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) declarou, nesta segunda-feira (16), que não pretende deixar que questões relacionadas às Eleições 2018 afetem seu atual relacionamento amistoso com o governador Pedro Taques (PSDB).
“Não é questão de aproximação. É questão de convivência saudável por Cuiabá. A gente tem uma relação muito boa e próxima. Nunca fui inimigo de Pedro Taques. Sempre fui adversário político de alto nível do governador Pedro Taques, mas sempre tive uma ótima relação com o Pedro Taques”, disse.
Pinheiro pertence ao grupo opositor ao tucano. Neste ano, ele pretende apoiar a possível candidatura do senador Wellington Fagundes (PR) ao Executivo Estadual. Fagundes promete ser um dos maiores adversários de Taques, que pretende disputar a reeleição ao Palácio Paiaguás.
Nesta segunda-feira, o prefeito da capital participou de um evento junto com o governador, no qual lançaram oficialmente a Caravana da Transformação, em Cuiabá.
No encontro, Pinheiro assegurou que mesmo não participando do mesmo grupo político que o tucano, pretende manter uma boa relação com Taques ao longo deste ano.
“Essa relação se mantém agora, por Cuiabá. Não posso deixar as questões políticas, principalmente neste ano, atrapalhar uma relação altamente institucional, republicana e pro bem da população cuiabana”, acrescentou.
Aliança não foi descartada
Ao comentar sobre uma possível aliança com Taques nas eleições deste ano, Pinheiro afirmou que “tudo é possível”. No entanto, ele frisou que seu grupo político já assegurou apoio à candidatura de Fagundes.
“Eu tenho um grupo que me elegeu e lançou dois candidatos [ao governo], o conselheiro Antônio Joaquim e o senador Wellington Fagundes. O conselheiro renunciou à postulação, por motivo de foro intimo, e o senador Wellington Fagundes está construindo o seu novo projeto para Mato Grosso e é neste que estamos inseridos”, declarou.
Apesar de estar na oposição, Pinheiro mencionou que não irá apoiar ataques ao governador. “É uma campanha, é um processo político natural. Porém eu acho só que não devemos ter baixarias, agressões nem xingamentos. Acho que devemos discutir propostas para Cuiabá e para todo o Estado”.
“Internamente, vou me posicionar para que nossa coligação se paute em propostas. Não vou apoiar nenhum tipo de manifestação ou estratégia política para agredir, para baixar o nível em cima do governador ou de qualquer outro adversário. Acho que a população está saturada disso. Mato Grosso tem tantos problemas, a população precisa tanto de políticos comprometidos que não cabe ficar só no xingamento para desqualificar o outro”, completou.
