Política

PGR envia ao Supremo acordos de delação de executivos da OAS e da Galvão

Procuradoria Geral da República enviou nesta sexta-feira (15) para o Supremo Tribunal Federal um pacote de acordos de delação premiada de executivos das empreiteiras OAS e Galvão Engenharia, investigadas na Operação Lava Jato e acusadas de participação no esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras.

Neste sábado (16), o jornal "O Globo" informou que oito executivos da OAS fizeram acordo de delação premiada. A decisão sobre a homologação desses acordos será do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.

Segundo apurou a TV Globo, as delações da OAS são de executivos de "médio" escalão da empresa. O empresário Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, um dos sócios da OAS, e outros executivos da empreiteira ainda negociam acordos de colaboração com procuradores da República.

Atualmente, Léo Pinheiro está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Acusado de formação de organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, Léo

Pinheiro foi condenado a 26 anos e sete meses de reclusão, em regime inicial fechado, em julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

A pena de 9 anos e 6 meses de prisão à qual o juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi motivada pela acusação de ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá (SP) que teria sido recebida como propina da OAS em troca de favores à empresa em negócios com a Petrobras. O ex-presidente nega.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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