Ao longo do dia também foram presos o deputado estadual José Riva (PSD), o ex-secretário de Fazenda Éder Moraes. O governador Silval Barbosa também teve sua casa vasculhada por agentes federais e acabou sendo preso por porte ilegal de armas. Ele pagou fiança de R$ 100 mil e foi liberado. Éder e Riva foram levados e avião para Brasília onde prestarão depoimento.
Várias pessoas foram levadas à PF para serem ouvidos como testemunhas ou em oitiva, dentre elas o sócio de Mauro Mendes, Mauro Carvalho.
Acerca do cumprimento de mandado de busca e apreensão, o prefeito de Cuiabá prestou esclarecimentos em nota. Confira a íntegra:
01) A busca e apreensão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi cumprida para verificar documentos sobre um empréstimo que Mauro Mendes tomou da empresa Amazônia Petróleo em 2012, no valor de R$ 3.450.000,00.
02)Este empréstimo, ainda não liquidado, estaria devidamente informado por Mauro Mendes à Receita Federal nas suas declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física dos anos de 2012/13 e 2013/14. “Portanto uma operação formal e transparente”, diz a nota.
03) A busca e apreensão também buscou informações sobre um contrato para fornecimento de combustíveis à prefeitura de Cuiabá pela empresa Amazônia Petróleo, celebrado em 1 de agosto de 2013.
04) A referida contratação ocorreu pelo critério do menor preço e visou evitar a interrupção do abastecimento da frota de veículos da municipalidade, entre eles ambulâncias, caminhões e máquinas responsáveis pelas obras e limpeza da cidade, entre outros, uma vez que não foi possível concluir licitação convocada anteriormente para este fim.
5) A contratação foi necessária, legal, emergencial e durou apenas quatro meses, resultando em economia aos cofres públicos municipais, já que os preços contratados foram menores que os da licitação anterior, realizada em 2012:
06) Assim que nova licitação foi realizada, cuja vencedora foi a empresa Castoldi Posto 10, o referido contrato emergencial com a Amazônia Petróleo foi encerrado, em 28 de Novembro de 2013.
07) Todas estas informações poderiam ter sido fornecidas ao Ministério Público, Polícia Federal e Justiça Federal, caso tivessem sido solicitadas, o que torna a medida de busca e apreensão totalmente desnecessária.
08) O prefeito Mauro Mendes apoia as investigações da Operação Ararath, e anuncia que, embora não tenha sido intimado a comparecer à Polícia Federal, encaminhará espontaneamente à Justiça todos os documentos que comprovam as afirmações, por serem a expressão da verdade.