Segundo as investigações, os líderes da seita são investigados por supostamente utilizares seus fiéis para trabalho ilegal em fazendas e comércios. O grupo religioso atuava no interior de São Paulo, mas acabou se mudando para Minas Gerais em 2005.
Relato de pessoas que faziam parte do grupo mencionam que os integrantes são cooptados pela seita e, como passo inicial, vendem todos os seus bens materiais (móveis e imóveis) e doam o dinheiro para os lideres do grupo para que possam viver “isolados e desprendidos dos bens materiais, onde tudo é de todos”.
Investigações de campo realizadas pela Polícia Federal apontaram que os integrantes da Jesus a Verdade que Marca circulam em veículos luxuosos e submetem seus adeptos a exaustivas jornadas de trabalho, recebendo em troca somente alimentação.
Ao todo, 82 policiais federais, sete Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e um agente do Ministério do Trabalho e Emprego participaram da ação que fiscaliza vários estabelecimentos agrícolas e comerciais. De acordo com a PF, se constatada situação de trabalho escravo, os acusados poderão pegar pena de até oito anos de prisão.
Fonte: Terra