Os mandatos estão sendo cumpridos em Mato Grosso e mais 13 Estados da Federação Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo. Segundo a investigação a intenção desses infratores era concluir os estudos em Universidades Federais e/ou ingressarem no Programa Mais Médico do Governo Federal.
As investigações tiveram início após a UFMT informar que manteve contato com as Universidades Bolivianas (Universidad Nacional Ecológica – UNE, Universidad Técnico Privada Cosmos – UNITEPC e Universidad Mayor de San Simon – UMSS), as quais confirmaram que dentre os inscritos no programa de revalidação, 41 pessoas nunca foram alunos ou não concluíram a graduação nessas instituições.
Ao analisar os documentos encaminhados pela UFMT, a Polícia Federal constatou que, dos 41 inscritos no programa de revalidação, 29 foram representados por cinco advogados ou despachantes, que teriam sub-rogado outras pessoas para realizar a inscrição dos supostos médicos.
Os acusados responderão pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica.
A operação recebeu esse nome em razão de que Esculápio é o Deus da medicina e da cura na mitologia greco-romana.
(Com Assessoria)