A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (30) a operação Infante Seguro, com o objetivo de combater a posse e o armazenamento de material contendo abuso sexual infantil. A ação ocorreu em Rondonópolis, cidade a 212 quilômetros ao sul de Cuiabá, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão.
Segundo a PF, o foco da operação é identificar pessoas que, mesmo sem produzir ou compartilhar o conteúdo, contribuem com sua manutenção ao armazená-lo em dispositivos eletrônicos, perpetuando um ciclo de violência e violação de direitos fundamentais.
O material apreendido alimenta redes criminosas e reforça o mercado ilegal de exploração sexual infantil, um problema que desafia não apenas o Brasil, mas diversas nações. A operação conta com o suporte de ações integradas de investigação, inteligência cibernética e, quando necessário, cooperação internacional.
Para as autoridades envolvidas, trata-se de mais do que uma ação repressiva. A operação tem caráter protetivo e visa resguardar a dignidade das crianças brasileiras, impedindo que crimes hediondos sejam normalizados ou ignorados pela omissão.
Em tempos em que o discurso progressista muitas vezes relativiza a responsabilidade individual e a gravidade de certos crimes, ações como a Infante Seguro demonstram que o Estado pode e deve agir com firmeza para garantir justiça, sem ceder à passividade ideológica.
