Mix diário

Petróleo fecha em queda de 6% após ataque de Israel poupar infraestrutura energética do Irã

O petróleo fechou em queda robusta nesta segunda-feira, 28, recuando mais de 6% nas mínimas intradiárias e no fim do dia, após a retaliação de Israel contra o Irã ser mais contida do que o esperado por investidores.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 6,12% (US$ 4,40), a US$ 67,38 o barril, no seu maior recuo intradiário desde 2022. Enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 6,12% (US$ 4,63), a US$ 71,00 o barril.

O petróleo apresentou queda firme desde os primeiros negócios do dia, após Israel não comprometer infraestruturas energéticas do Irã em retaliação a ataque recente. Ainda, dizem analistas da ANZ, o governo iraniano minimizou escala e eficácia do episódio e não afirmou imediatamente que responderá.

“Isso provavelmente fará com que o prêmio de risco geopolítico que foi precificado nos mercados de petróleo seja reduzido significativamente nos próximos dias”, dizem. Já Kathleen Brooks, da XTB, argumento que o prêmio de guerra está começando a diminuir porque o foco está mudando para um possível excesso de oferta da commodity em 2025.

De acordo com observadores do mercado ouvidos pela Dow Jones Newswires, a perspectiva de médio prazo do petróleo agora parece pessimista. Os motivos: expectativas de demanda global mais fraca e perspectivas de um excedente de oferta no ano que vem, enquanto a Opep+ se prepara para começar a aumentar a produção.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Estadão Conteudo

About Author

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve