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Petróleo fecha dia em alta e sobe 3% no mês, com estoques, Opep+ e geopolítica ainda em foco

O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, 31, ainda suportado por inesperadas quedas nos estoques de petróleo bruto e gasolina dos EUA e relatos de que a Opep+ pode adiar um planejado aumento na oferta. Logo depois do ajuste de fechamento, circularam relatos de que o Irã prepara retaliação contra Israel, o que impulsionou as cotações no pregão eletrônico.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,94% (US$ 0,65), a US$ 69,26 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,90% (US$ 0,65), a US$ 72,81 o barril. No mês, avançavam 3,52% e 2,90%, respectivamente.

O petróleo ampliou os ganhos registrados na quarta-feira, apoiado por relatos de que a Opep+ estuda adiar sua retomada de produção de óleo, marcada inicialmente para dezembro, em pelo menos um mês. E pela surpreendente queda dos estoques de petróleo nos Estados Unidos na semana encerrada no último dia 25.

Após o fechamento do pregão regular, os ativos ampliaram ganhos diante de notícias de que o Irã estaria se preparando para atacar Israel a partir do território do Iraque nos próximos dias, possivelmente antes da eleição presidencial nos EUA.

Para novembro, dizem analistas da Rystad Energy, a eleição nos EUA é o evento mais importante, enquanto produtores de petróleo norte-americanos exploram os mercados de exportação no Leste, a Opep+ administra cortes de produção e espera uma rápida recuperação econômica na China.

Estadão Conteudo

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