Pessoas com sintomas leves de síndrome gripal (com suspeita de Covid-19), como tosse, espirro, coriza, febre, dor de cabeça e no corpo, entre outros, devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa. Lá, o paciente será acolhido pela equipe de saúde, passará por triagem, consulta e, havendo indicação médica de exame, ela terá acesso ao procedimento, mediante agendamento.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Ozenira Félix, o atendimento pela atenção primária ocorre a fim de evitar possíveis aglomerações nas UPA’s (Unidades de Pronto-Atendimento) e policlínicas da Capital, bem como um colapso por causa da pandemia. “Nós precisamos e esperamos que a população procure primeiro as unidades básicas de saúde, próximo à casa dela, porque se ela for para uma unidade lotada, lá sim, ela vai correr o risco. Porque pode ser que ela não esteja com a Covid, e sim com outra doença. Estamos trabalhando no sentido de conscientizar, para que possamos evitar aglomerações, inclusive no sistema, que pode agravar a situação mais ainda. Queremos fazer a triagem dos casos para que saibamos se ele é um pouco mais grave ou mais simples”, diz a gestora.
Vale destacar que a rede municipal de saúde também conta com unidades polo, onde são distribuídos os kits com medicamentos e também são feitos exames para detectar a Covid-19, ambos os procedimentos mediante prescrição médica e, no caso do kit Covid, com consentimento do paciente. A gerente da Vigilância Epidemiológica de Cuiabá, Flávia Guimarães, explica que “é preciso passar pelo médico para que ele avalie de forma clínica os sintomas apresentados aliados a possíveis fatores de risco preexistentes que o paciente sofra”.
Além disso, pacientes que buscarem atendimento nas unidades de atenção básica de saúde por conta da suspeita de Covid-19 também serão monitorados por ligações eletrônicas, mensagens de celular ou com visitas para acompanhamento da evolução do quadro da doença, além de receberem orientações quanto à forma correta de manter o isolamento social, uso de medicamentos, necessidade de buscar novamente a unidade de saúde.
“Quando a pessoa busca atendimento nas unidades de atenção básica, nós cadastramos e monitoramos. Já estamos com várias unidades fazendo o teste e, se o caso for mais leve, nós orientamos que ela vá para casa e nós vamos monitorar essa pessoa por celular e, havendo necessidade, nós vamos até a residência. Em casos mais graves, são encaminhados para as UPA’s e policlínicas e, se necessário, para um hospital de referência da Covid-19”, explica a secretária Ozenira Félix.