A segunda posição ficou com os profissionais de marketing, com 13%. O setor de vendas vem na sequência – 11,5%, seguidos do jurídico – 10% e finanças e TI – 9%.
Por outro lado, a pesquisa apontou setores em que a fluência no idioma é muito baixa, são elas: bancos e RH, com 8%, engenharia e manufatura e saúde – 6,5%, varejo – 2,5% e impostos 1,5%.
A média nacional de executivos fluentes em espanhol no Brasil é de apenas 9%. São Paulo concentra o maior percentual de profissionais fluentes, 12%, seguido pela região norte e nordeste – 11,7%. Na sequência, temos o Rio de Janeiro e o sul do país com 8,2% e, por último, o estado de Minas Gerais com 5% de fluência no idioma.
Ao todo foram entrevistados seis mil profissionais, que ocupam os cargos de diretores, gerentes, coordenadores e analistas. De acordo com Sérgio Sabino, diretor de marketing do PageGroup, o Brasil tem um papel decisivo no destino da economia mundial, pois os olhos do mundo estão voltados para os países emergentes. Além de ser sede de eventos importantes como Copa do Mundo e Olimpíadas, o Brasil recebe investimentos estrangeiros de multinacionais, o que aumenta a responsabilidade na fluência de idiomas como o inglês e o espanhol.
"Precisamos equacionar nossas deficiências no domínio de idiomas preponderantes como o inglês e o espanhol para não ficarmos para trás em relação à China e demais potências emergentes", analisa.
Fonte: FOLHA.COM