Cidades

Pesquisa indica que 64% dos cuiabanos devem gastar cerca de R$ 1 mil com compras de Natal

Uma pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) aponta que 64% dos cuiabanos vão às compras de Natal com intenção de gastar aproximadamente R$ 1 mil neste fim de ano. Os produtos mais procurados serão roupas e calçados (55,3%), seguidos de brinquedos e Pelúcias (21,4%), e eletrodomésticos (4,9%).

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Calçados e Couros do Estado (Sincalco-MT), Junior Macagnam, a expectativa para o setor calçadista é de um aumento de até 10% nas vendas em relação ao mesmo período em 2019, ano pré-pandemia.

“Estamos bem animados com a movimentação nas lojas e com o fluxo na região central, os consumidores também parecem ansiosos para as compras, pois no ano passado não tivemos muitas festividades de Natal e consequentemente as trocas de presentes aconteceram em menor número.

Os consumidores estão aguardando muito este Natal, assim como os comerciantes que se prepararam e continuam seguindo as normas de biossegurança nos estabelecimentos”, aponta Macagnam.

O presidente, que também é lojista com estabelecimentos em lojas de rua e em shopping, ressalta que algumas medidas econômicas também contribuem para o aquecimento do comércio neste período.

Ele afirma que o pagamento do 13º salário acaba dando aquele incremento na renda mensal do trabalhador e muitos se programam durante o ano para realizar as compras com esta renda.

Além disso, o governo anunciou o pagamento adiantado da folha de dezembro para essa quinta-feira (23) aos servidores, o que deve injetar aproximadamente R$ 890 milhões se levarmos em consideração o 13º destes mesmos colaboradores.

A pesquisa da CDL Cuiabá destaca ainda a preferência dos locais de compras dos consumidores. Mais da metade (51,4%) responderam que optam por ir às lojas do centro da cidade. Em segundo lugar ficou a internet (sites), com 24,9%, que deve destacar um grande aumento comparado aos últimos anos.

Em seguida, os shoppings centers, com 10,5%, lojas próximas nos bairros onde mora, com 7,1%, mídias sociais e 3,3% outros.

Redação

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