Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (4) mostra escolha indefinida para uma vaga ao Senado. Quatro candidatos de dez aparecem com chances de conseguir eleição, com sobreposição mínima do tucano Nilson Leitão (PSDB). Jayme Campos (DEM), por outro lado, parece com conforto e votos consolidados para a outra vaga.
O democrata aparece com 32% das intenções de voto, com variação entre 35% e 29%, considerando a margem de erro de 3% da pesquisa para cima e para baixo. O percentual é o dobro do segundo colocado Nilson Leitão, que tem 16%, com a margem de erro variando entre 19% e 13%. Esse número o deixa tecnicamente empatado com outros três concorrentes.
O procurador Mauro (Psol) tem 14% das intenções de voto, subindo para 17% na margem de erro para cima e caindo para 11%, na margem para baixo. Carlos Fávaro (PSD) aparece logo em seguida com 13%, variando entre 16% e 10%. A disputa fecha com a candidata do PSL, Selma Arruda. A candidata tem 12%, com margem de erro entre 15% e 9%.
A pesquisa foi realizada entre 18 de setembro e 3 de outubro. O nível de confiança utilizado é de 95%. Conforme a Instituto Ibope, Jayme Campos caiu em relação aos números constatados em agosto, de 34% para os atuais 32%.
Dentre os demais candidatos, o procurador Mauro foi o que mais caiu na intenção de votos. Ele tinha 21% no mês passado e passou para 14% na última pesquisa. A juíza aposentada Selma Arruda tem caiu. Ele passou 15% para os atuais 12%. Nilson Leitão manteve os mesmos 16% que tinha em agosto.
Na contrapartida, Carlos Fávaro foi candidato que mais cresceu. Ele tinha 2% e passou para 13%.
O Ibope também divulgou a intenção de votos em candidatos com menos possibilidade de conseguir eleição, considerando os números constatados. Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB) tinha 16% em agosto e caiu para 9%, com a margem de erro, variando entre 6% e 12%.
Adilton Sachetti (PRB) leve alta, passando de 7% para 9% na intenção dos eleitores, também com variação entre 6 e 12%. Waldir Caldas (NOVO) subiu 5%, em agosto, para 9%, ficando dentro da margem dos candidatos anteriores. Gilberto Lopes (Psol) tinha 3% e passou para 4%, variando entre 1% e 7%. Sebastião Carlos (Rede) passou de 3% para 4%, com variação até 6%; e Aladir (PPL) caiu de 3% para 1%, podendo alcançar 6%.