Política

Pesquisa aponta Emanuel com 44% e Wilson com 33%

O candidato do PMDB, Emanuel Pinheiro, aparece à frente na primeira rodada de pesquisas do Instituto Gazeta Dados, que foi às ruas para medir a intenção de voto dos eleitores cuiabanos neste segundo turno. Na modalidade estimulada, ele aparece com 44% da preferência do eleitorado, com 11 pontos percentuais de vantagem sobre Wilson Santos (PSDB), o preferido para 33% dos entrevistados.

A pesquisa apurou que chega a 15% o percentual de pessoas que pretendem votar em branco ou anular o voto no próximo dia 30 de outubro e que 8% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder aos questionamentos. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.

Considerando a margem de erro, o candidato do PMDB pode ter entre 40% e 48%. Já Wilson, por sua vez, pode variar entre 29% e 37% da preferência do eleitorado. Espontânea Na modalidade espontânea, ou seja, aquela em que os eleitores são perguntados sem que seja a eles mostradas as opções, 41% dos eleitores disseram que pretendem votar em Emanuel, enquanto que 31% dos entrevistados apontaram Wilson como o candidato escolhido.

Nesta modalidade, o número de eleitores indecisos sobe para 14% e o número de intenções de voto em branco ou nulo oscila dentro da margem de erro, indo a 14%. Levando em conta a margem de erro, nesta modalidade, Emanuel varia de 37% a 45% e Wilson de 27% a 35%. Votos válidos Considerando apenas os votos válidos, ou seja, excluindo os votos brancos, nulos e eleitores indecisos, forma como a Justiça Eleitoral divulga os resultados da eleição, Emanuel aparece com 57,14% das intenções de voto. Na margem de erro, ele vai de 53,14% a 61,14%.

Já Wilson tem 42,86% das intenções de voto, podendo oscilar de 38,86% a 46,86%. Isso, no entanto, não significa que Emanuel tenha pouco mais de 14% de vantagem, uma vez que cada ponto obtido por Wilson, neste caso, representa um ponto perdido pelo candidato do PMDB. A pesquisa também mediu os índices de rejeição de cada um dos candidatos a prefeito de Cuiabá neste segundo turno. Neste quesito, Wilson tem 43% de rejeição, enquanto que 30% dos eleitores entrevistados afirmam que não votariam em Emanuel de jeito nenhum.

Para outros 19%, nenhum dos candidatos é prontamente rejeitado, ou seja, não há problemas em votar em Emanuel ou Wilson. Outros 8% disseram não saber qual candidato rejeitam ou não quiseram responder à pesquisa. O Instituto Gazeta Dados ouviu 800 eleitores de Cuiabá, entre os dias 14 e 16 de outubro. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%, isto é, se fossem realizadas 100 pesquisas, em 95 delas os resultados seriam iguais a estes, considerando a margem de erro.

O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral, sob o protocolo MT 07698/2016. Entenda matemática dos votos válidos Para entender a matemática da intenção de votos válidos, é preciso se lembrar que a modalidade leva em consideração apenas as intenções marcadas pelos eleitores em um dos candidatos, ou seja, há a exclusão dos votos brancos, nulos e da opinião dos eleitores indecisos.

Assim, no caso do mais recente levantamento do Instituto Gazeta Dados, que coloca o candidato do PMDB, Emanuel Pinheiro, pouco mais de 14 pontos percentuais à frente de Wilson Santos (PSDB), com 53,14% contra 42,86%, isso não significa que o tucano tenha que conseguir mudar a intenção de voto de 14% do eleitorado.

Como, neste caso, cada voto ganho por Wilson representa um voto perdido para Emanuel, basta ao candidato que está em segundo lugar nas pesquisas, reverter aproximadamente 7 pontos percentuais para virar o resultado da eleição. Na prática, se Wilson conseguir 7,15% de votos válidos, significa que ele terá 50,01% da preferência do eleitor, deixando Pinheiro com 49,9%.

Por outro lado, a cada ponto percentual obtido por Pinheiro, que aparece na frente no primeiro levantamento do segundo turno, nos próximos levantamentos, a vantagem é ampliada em 2 pontos percentuais, porque isso significa que Wilson perdeu 1% da preferência do eleitor. Fonte: Gazeta Digital

Redação

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