Produtores de milho da segunda safra 2025 em Mato Grosso enfrentaram aumento de custos devido à perda de eficiência da tecnologia VIP no combate à lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Com a adaptação da praga, agricultores precisaram intensificar o uso de inseticidas.
Segundo a pesquisadora Mariana Ortega, da Fundação MT, alguns produtores realizaram até sete aplicações de defensivos, quando normalmente seriam necessárias no máximo duas. A tecnologia VIP, que insere uma proteína para proteger a planta, é a mais recente do mercado, mas já apresenta falhas.
Com a quebra da biotecnologia, cresce a preocupação sobre o futuro, já que não há novas soluções a curto prazo. O uso combinado de defensivos químicos e biológicos é apontado como alternativa mais robusta e sustentável.
Apesar dos desafios, Mato Grosso deve colher 54 milhões de toneladas de milho nesta safra, 14,52% a mais que no ciclo anterior, com produtividade média de 126,25 sacas por hectare.
A Fundação MT segue orientando agricultores sobre monitoramento de pragas, uso correto de inseticidas e integração de diferentes estratégias para garantir eficiência no manejo.