Foto Airton Marques
Pelo segundo dia seguido, cerca de 80 servidores do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) protestam na frente do Palácio Paiaguás, no Centro Político Administrativo de Cuiabá. A categoria busca uma negociação com o governo do estado para a contratação de 70% dos aprovados no último concurso público do órgão. A greve iniciou no dia 26 de outubro, e já teve uma liminar da justiça decretando sua ilegalidade.
Assim como ontem (4), as lideranças do Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran) aguardam um representante do staf de Pedro Taques (PSDB) para poderem negociar os termos para o fim da greve.
Mesmo com liminar da Justiça decretando a ilegalidade do movimento, eles decidiram permanecer parados. Segundo a presidente do sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran), Daiane Renner, a assembleia feita com os servidores acabou por votar a permanência do movimento paredista.
Questionados sobre a decisão judicial, a presidente informou que entrará com recurso para derrubar a medida provisória aprovada pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, do Tribunal de justiça de Mato Grosso no dia 29 de outubro.
Munidos de faixas, cartazes e cantando, os servidores disseram por meio da presidente que permanecerão no local até que a equipe do governo os atendam. “Nós ficaremos aqui até que os secretários venham conversar conosco. Ele precisa cumprir a lei, não pode deixar o concurso de lado ou parcelar a nomeação até 2018, quando a validade do edital já estará vencido”, disse Daiane.
Posicionamento do Governo
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, que participava de evento fechado no Palácio, afirmou que o Governo do Estado só irá se manifestar sobre a contraproposta apresentada pela categoria na próxima sexta-feira (06).
Servidores 'ocupam' Palácio Paiaguás e esperam resposta do Governo