Mais uma vez o governador Pedro Taques disse que irá cortar gastos na sua administração. Desta vez em reunião com o secretários de Estado e presidentes de autarquias, na Secretaria de Fazenda (Sefaz-MT) saíram com a missão de cortar 20% das despesas com contratos. Para isso devem rescindir contratos não autorizados, repactuar valores de contratos remanescentes, controlar gastos com pessoal e parcelar os restos a pagar deixados por exercícios anteriores.
O governador Pedro Taques enfatizou que em virtude do cenário econômico internacional e nacional, 2015 não será um bom ano para Mato Grosso, que segundo ele gasta muito, gasta mal e de forma desnecessária. Taques destacou a importância de se fazer a revisão dos contratos, que possuem “gorduras”, e que o governo, por sua vez, assumiu o compromisso de trabalhar muito e combater a corrupção. “Nós não podemos gastar mais do que arrecadamos”, afirmou Taques.
O trabalho de revisão de contratos e, consequentemente de redução de custos operacionais, está sendo coordenado pelos secretários de Fazenda, Paulo Brustolin, Planejamento, Marco Marrafon, e Gestão, Júlio Modesto. E na avaliação de Brustolin, se as providências necessárias não forem tomadas, o Estado corre o risco de ficar inerte. “Cada contrato que analisamos temos que questionar: Esse contrato é necessário? Qual a finalidade? Está cumprindo seu papel social? Posso fazer a mesma coisa com menos?”, ponderou Brustolin.
O secretário de Fazenda alertou que o déficit projetado para Mato Grosso em 2015 é de R$ 2 bilhões. Isso porque a receita da LOA é de R$ 13, 653 bi enquanto as despesas previstas pelas secretarias ficaram em R$ 15,200 bi. “Ainda que nós conseguíssemos aumentar a receita em 6%, numa perspectiva otimista, combatendo a sonegação e analisando setor a setor, ainda fecharíamos o ano com um déficit de R$ 1,2 bi”, informou o secretário de Fazenda. (com Assessoria)