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O governador Pedro Taques (PDT) tem a oportunidade de quebrar um grande paradigma criado com a população do Distrito de Mimoso, em Santo Antônio do Leverger (35 km de Cuiabá), que já recebeu outros três governadores do Estado com a promessa de conclusão do Memorial Rondon, em homenagem ao Patrono das Telecomunicações do Brasil, natural da localidade.
Nesta terça-feira (05), dia em que Marechal Cândido Rondon completaria 150 anos, o pedetista realizou um grande evento festivo no local e garantiu concluir a obra, parada há 15 anos, no prazo de um ano.
“Nós, há 60 dias, já começamos a trabalhar no memorial. Estamos com quase 85% pronto. Precisamos terminar esta obra, vamos fazer um convênio com o município de Santo Antônio para administrá-lo. Terminaremos esta obra neste ano, no 150º aniversário de Rondon”, afirmou Taques.
A obra foi iniciada em 2000, quando o extinto Ministério do Esporte e Turismo firmou parceria com a antiga Secretaria de Estado da Cultura. Na época, foi acordado que o governo federal seria responsável por repassar R$ 800 mil para o Complexo Turístico.
A elaboração do projeto começou no ano seguinte, quando os arquitetos José Afonso Portocarrero e Paulo César Molina Moreira iniciaram os estudos sobre a vida e a trajetória do Marechal Rondon, e deram sequência à elaboração arquitetônica do espaço.
No ano de 2006, um contrato junto à Secretaria de Estado de Infraestrutura foi assinado com a empresa Baggio e Cia Ltda., responsável pela construção da estrutura metálica hoje existente no local. O valor da obra era de R$ 957,7 mil. Após a finalização dos trabalhos, novamente a obra foi paralisada.
No ano passado, a retomada da construção voltou a ser anunciada. A expectativa, na época, era de que o Complexo Turístico fosse concluído no pacote para a Copa do Mundo de 2014. Atualmente, a empresa Aroeira Construção, Incorporação e Vendas Ltda. é a responsável pela obra. O contrato compreende o valor total de R$ 2,9 milhões, valor firmado em financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que fosse concluído. Taques não descartou a possibilidade de mais recursos para a conclusão da obra que resgata a memória de um dos mais importantes cidadãos mato-grossenses.
“Já existem recursos do BNDES para isso e nós estamos cumprindo o que determina o processo licitatório passado. Agora, se for necessário dotação orçamentária, recursos extras orçamentários, nós faremos. Esse é o compromisso que tenho, de terminar esta obra”, garantiu o pedetista.
Sem criar grandes polêmicas, o gestor aproveitou o evento para declarar que pouco se cobrou de seus antecessores, que por reiteradas vezes prometeram a conclusão da obra.
“Eu não quero saber por que a obra não terminou, o que quero saber é que nós a terminaremos. Está parada há 16 anos e poucos perguntavam quando ela terminaria”.