Com o atraso, o preço do frete registrou significativa alta, repassada ao consumidor final.
Contrário à situação, o vice-presidente da comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal, Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa, deputado Pedro Satélite (PSD), se manifestou pela urgência na recuperação da via.
“Estamos em pleno período de escoamento da safra, precisamos acessar os portos. Como a nossa principal logística é rodoviária, não podemos mais esperar e pagar caro pela inoperância do Dnit”.
Só pelas BR´s 163/364 trafegam diariamente cerca de 8 mil caminhões que transportam 60% da produção de grãos do estado. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o frete no trecho de Sorriso-MT até o porto de Paranaguá-PR está custando atualmente ao produtor R$ 290,00 por tonelada, um aumento de 20,8% só nas últimas semanas.
Por outro lado, os recentes levantamentos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que entre fevereiro de 2012 e janeiro de 2013, o valor exportado do complexo soja alcançou US$ 25,53 bilhões, um crescimento de 4,2% em relação aos doze meses anteriores. Grande parte da produção saiu de Mato Grosso.
“Os números só reafirmam o que já sabemos. Mesmo com toda a precariedade das estradas, os produtores mato-grossenses são eficientes da porteira para dentro, e muito contribuem para a balança comercial brasileira. Só queremos que o governo federal faça o mesmo da porteira para fora”, finalizou Satélite.
Fonte: AL – MT