Por falar em Senado e disputa ao governo, Pedro Nadaf, ex-secretário dos também ex-governadores Blairo Maggi (PP) e Silval Barbosa, vive atualmente em regime semiaberto (foi condenado a devolver R$ 16,9 milhões em um acordo de delação premiada), usa tornozeleira e tem que seguir várias regras. Entre elas, a obrigação de exercer alguma atividade (legal, de preferência) remunerada. Bateu à porta de Fernando Mendonça, que teve nome, casa e escritório vasculhados pela Polícia Federal na mesma Operação Ararath que fechou o tempo pro lado de todos os citados nesta nota, mais outro Mendonça, o Júnior, que confirmou, por sua vez, também em delação, algumas coisas aventadas em outra delação, a de Silval. Foi atendido e agora é empregado da Atacado Mendonça, em Várzea Grande. Mendonça, o Fernando, é amigo de Pedro Taques desde os tempos pré-Senado. Foi essa mesma empresa a maior doadora da campanha do então pedetista, hoje tucano e governador, à vaga de senador hoje ocupada pelo mesmo José Medeiros da primeira nota desta coluna.
Parece confuso, mas dá pra entender.