Durante 10 anos, ele teria mantido uma empregada doméstica trabalhando na residência dele, em Brasília, com recursos da Câmara Federal.
O deputado foi denunciado pelo então procurador-geral, Roberto Gurgel, pelo crime de peculato. Além do parlamentar, Gurgel, que deixou o cargo no início do mês, denunciou Maria José da Silva Santos. Isso porque, além do salário que recebia nomeada como secretária parlamentar, ela teria fraudado um contrato de locação de imóvel para receber o vale-transporte.
"Portanto, [Henry] desviou dinheiro público em proveito próprio e alheio, pois, remunerando os serviços domésticos com recursos públicos, deixou de efetuar o pagamento dos salários de sua empregada às suas próprias expensas", afirmou o ex-procurador-geral da República, conforme reportagem do jornal paulista.
Em reposta às acusações, o advogado do parlamentar, José Antônio Duarte, respondeu à Folha que Maria José não era empregada de Henry. Como secretária, ela teria a função de receber políticos de Mato Grosso que iam à Brasília. Os argumentos foram apresentados ao Ministério Público Federal (MPF).
Fonte: Gazeta Digital