Em alguns locais não existem calçadas dessa maneira, o transeunte é obrigado a andar por estradas de terra, enlameadas e esburacas, outra opção, é enfrentar o arremedo de pista usada por veículos. Assim os pedestres da Grande Cuiabá, não possuem passagem ou parada certa para caminhar, atravessar a rua ou pegar um ônibus.
É possível identificar os locais mais críticos, em Cuiabá quem circula diariamente pela Avenida Fernando Correa na altura do Viaduto Clóvis Roberto (UFMT), região de forte circulação de pedestres por conta da Universidade e inúmeros pontos comerciais, já identificou ou vivenciou os problemas para cruzar de um lado a outro da pista.
Se antes da inauguração do Viaduto da UFMT existia um semáforo junto a uma faixa para auxiliar na travessia. Agora existe um tapume no canteiro central que acompanhado de uma placa indica que o local certo para atravessar em embaixo do viaduto. Acontece que o local é esburacado, estreito, alaga quando chove e não é bem iluminado a noite.
“Também tem faixai aqui embaixo do viaduto, mas os motoristas não param, não respeitam, precisamos de outro sinal aqui pra nos ajudar a cruza”, afirmou a vendedora Neuza Rocha, que trabalha no shopping e cruza diariamente a via.
Enquanto em Várzea Grande, a Avenida da FEB, tem a circulação de veículos em apenas um sentido o que obriga os passageiros a ficarem no meio da rua para esperar os coletivos. Mais a frente já na Avenida João Ponce de Arruda – em frente ao Aeroporto Marechal Rondon -, o trafego de pedestres é quase impensável, não existem calçadas, pontos de circulares e apenas um sinaleiro tenta ordenar o movimento em uma rua que dá acesso ao Aeroporto.