Foto: Lucas Ninno/GCOM
“Chute é fazer viaduto que não pode ser usado”, essas foram as palavras do secretário Chefe da Casa Civil, Paulo Taques, em resposta as declarações do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) que tratou como “chutometro” a análise deita pelo atual governo que apontou a possibilidade da tarifa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegar até a R$ 10 para o usuário.
Durante a coletiva à imprensa, na tarde desta quinta-feira (05), o chefe da Casa Civil, acompanhado do controlador geral do Estado, Ciro Gonçalves, e do procurador geral de Mato Grosso, Patryck Ayala, declarou que este apontamento sobre a tarifa do modal foi constatada por uma equipe técnica que analisa a construção do VLT.
“R$ 10 de passagem, ao contrario do que foi dito, não tem nenhum chute. Aqui nos estamos aparando nossas declarações públicas em trabalho técnico”, rebateu Paulo Taques.
A declaração de Silval foi dada na terça-feira (03), após uma visita de cortesia aos deputados estaduais. Na ocasião o ex-governador continuou seu discurso de tranquilidade, afirmando não temer que as auditorias realizadas pela atual gestão estadual encontrassem irregularidades na construção do VLT.
Conclusão do VLT?
Paulo Taques ainda afirmou que a população não pode temer a não conclusão do VLT, já que é inadmissível gastar mais de R$ 1 bilhão para atender uma pequena parcela de cidadãos mato-grossenses.
“Não se pode ter medo do raciocínio de não terminar o VLT. Analisar a conclusão de outro tipo de modal não é demagogia. (…)Vamos supor que o VLT custe mais R$ 1 bilhão, ou seja, serão colocados mais de R$ 2 bilhões em um trem que vai transportar um número limitado de pessoas”, finalizou o secretário.
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