O procurador-geral do Ministério Público, Paulo Prado, foi reconduzido ao cargo durante posse na tarde desta sexta-feira (07).Ele foi o candidato mais bem votado entre os servidores do órgão e, por fim, escolhido pelo governador Pedro Taques (PDT), conforme rege a constituição interna do órgão. Prado estará a frente do MPE por mais dois anos.
Durante a solenidade, além da recondução do procurador-geral de Justiça, também foram empossados o novo corregedor-geral do Ministério Público, Hélio Faust; e os membros do Conselho Superior do MP/MT. A cerimônia contou com a participação dos integrantes do Colégio de Procuradores de Justiça.
A cerimônia de posse contou com a presença de 500 pessoas em média. Na oportunidade, Prado apresentou um balanço sobre o seu último mandato e disse que terá como meta principal o combate às organizações criminosas e à corrupção. Ele ainda destacou a realização de campanhas em todo o Estado, concurso público para promotor de Justiça substituto, cursos de capacitação para membros e servidores, estruturação do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop), além da implementação de melhorias nas condições estruturais das Promotorias de Justiça.
“Tivemos avanços, muito foi feito, e muito ainda precisamos buscar, melhorar e realizar, todos nós temos consciência desse desafio . Poderíamos elencar outras inúmeras ações, porém, somente em 2014, foram propostas 1.961 ações civis públicas no Estado de Mato Grosso e não estamos computando termos de ajustamento de conduta e notificações recomendatórias. Foram 19.111 ações penais em todo o Estado”, enfatizou.
O procurador-geral de Justiça também aproveitou a oportunidade para destacar o trabalho desenvolvido pelo Ministério Público com relação à polêmica implantação do modal de transporte VLT. “O Ministério Público sempre se manifestou contrário à escolha e implantação do modal sem os devidos estudos e planejamentos, tendo, inclusive, proposto ação contra a implantação da forma como foi feita, em defesa da sociedade, ainda que boa parte dela não tenha visto com bons olhos a iniciativa do Ministério Público”, disse.
Segundo ele, a ação foi proposta pelo Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual. “Nesta ação específica, o MP conseguiu a suspensão da obra e lutou até o último grau para impedi-las, mas teve suas pretensões negadas no Tribunal Regional Federal. Hoje vemos que as alegações do Ministério Público infelizmente se confirmaram”, lamentou.
*Com assessoria