Tudo começou quando um torcedor do River denunciou que encontrou ocupado seu assento no Monumental de Núñez, estádio do clube, num jogo contra o Almirante Brown, na última rodada da segunda divisão argentina, quando os Millonarios garantiram o retorno à elite. Depois, uma reportagem do jornal “Olé” indicou que o esquema negociava ingressos destinados a sócios que não costumavam ir às partidas. A arrecadação chegou a cerca de 500 mil dólares (cerca de R$ 1,2 milhão).
Além de Passarela, foram acusados Diego Turnes (vice-presidente), Gustavo Poggi (responsável pela área dos sócios), Eduardo Rabufetti (membro da diretoria) e Andrés Monteiro (gerente da empresa encarregada de entregar os ingressos aos sócios). Além disso, foram solicitadas buscas na sede do River e nas casas dos dirigentes.
Segundo as investigações da polícia, Poggi entregava a líderes de torcidas organizadas um pendrive que continha os dados de mais de 10 mil sócios que não costumam ir ao Monumental de Núñez. Os ingressos destinados a essas pessoas eram desviados e chegavam a revendedores. Enquanto isso, Monteiro fazia um registro fictício, como se as entradas houvessem sido entregues normalmente.
Fonte: Globo Esporte