Cidades

Passageiros sofrem nas estradas de Mato Grosso

Gastronomia, riquezas históricas e belezas naturais são apenas alguns dos atrativos do principal refúgio do cuiabano: Chapada dos Guimarães. A viagem de ônibus, que percorre uma distância de pouco mais de 60 km para quem sai de Cuiabá, poderia ser a cereja do bolo que nos possibilita contemplar paisagens de tirar o fôlego, como os paredões de milhões de anos que formam o cartão de visitas no entorno do município. Porém a falta de regulação de linhas intermunicipais, responsabilidade do governo estadual, dá brecha para abusos de empresas.

A equipe do Circuito Mato Grosso flagrou em três oportunidades essa ingerência, a primeira delas em junho de 2014. No Dia de Finados, 2 de novembro, o mesmo problema: pessoas viajando de pé num ônibus rodoviário, mesmo com todas as poltronas do coletivo ocupadas. Todos os episódios ocorreram na última viagem realizada de Chapada dos Guimarães a Cuiabá, às 19h. 

No domingo do feriado nacional mais de 10 pessoas vieram em pé, inclusive um homem com um bebê que teve de contar com a solidariedade de uma passageira que estava sentada e se ofereceu para carregar sua filha durante a viagem.  

Ai sair do pequeno terminal rodoviário de Chapada dos Guimarães, no início da noite do domingo de finados, a viagem dava a entender que seria tranquila, apesar de o coletivo partir já em lotação máxima. Contudo, durante o trajeto e até pouco depois da saída do espaço urbano do município, o ônibus estacionava para outros passageiros embarcarem, mesmo não dispondo de espaço, para em seguida o cobrador vender os bilhetes para cada um deles, mesmo viajando em pé. 

Dispondo de uma linha que oferece o serviço de transporte entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, onde os ônibus saem da rodoviária da capital mato-grossense em direção ao pequeno município de quase 18 mil habitantes, a Expresso Rubi vem se aproveitando da inoperância do governo estadual em regularizar o transporte intermunicipal de pessoas, oferecendo um péssimo serviço aos passageiros que compram seus bilhetes e que esperam ter uma viagem tranquila.

O ônibus rodoviário, utilizado nesses tipos de viagens, é projetado para transportar pessoas acomodadas em suas poltronas e não oferece segurança para aqueles que viajam de pé. Não fosse o problema da superlotação, que coloca em risco não só quem fica no corredor do veículo, mas todos os demais passageiros, a maçaneta do sanitário do coletivo estava quebrada, o que obrigou o motorista a interromper a viagem um pouco antes da chegada em Cuiabá para um dos passageiros urinar na beira da estrada.

Nossa equipe telefonou para a empresa, mas não conseguiu contato com nenhum representante.

Confira reportagem na íntegra. 

Diego Fredericci

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