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Passageiros avaliam como “bom” Marechal Rondon

Pesquisa de satisfação do passageiro e de desempenho aeroportuário” apontou, entre julho e setembro deste ano, uma nota média de 4,27 para o Aeroporto Marechal Rondon, que fica em Várzea Grande, cidade vizinha à Cuiabá. Numa escala de 1 a 5, onde 1 é “muito ruim” e 5 “muito bom”, isso significa que o terminal é considerado bom pelos usuários. Por lá, a principal insatisfação fica por conta do custo-benefício dos produtos de lanchonetes e restaurantes que recebeu apenas 2,73 de nota.

Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), ligada ao Ministério da Infraestrutura. A pesquisa abrangeu 20 aeroportos, que ficaram com média de satisfação geral igual ou superior a 4, pela segunda vez na série histórica, repetindo o 2º trimestre de 2019, segundo informações do órgão federal de Infraestrutura. Iniciada em 2013, a “Pesquisa de Satisfação do Passageiro e de Desempenho Aeroportuário” revelou uma nota média de 4,42 para o conjunto dos terminais, que foram considerados “bons” ou “muito bons” para 91% dos 25.461 passageiros entrevistados.

Contudo, o “Marechal Rondon”, que conta com uma média de 5 milhões passageiros ao ano, aparece apenas na 17ª colocação na avaliação apresentado uma evolução de apenas 0,8% em relação ao 3º trimestre do ano passado e ficando afrente apenas de Belém (4,23), Florianópolis (4,17) e Salvador (4,12). As melhores notas ficaram com Campinas (4,77), Curitiba (4,75) e Vitória (4,65).

Além de Cuiabá, outros aeroportos que registraram melhorar na avaliação geral foram os de Florianópolis, com evolução de 9%; o de Belém, 5,7%; e o de Fortaleza com 4,7%, Goiânia 1,7% e Brasília 1,5% de aumento da nota média dos usuários. Já os que apresentam queda na nota média atribuída pelos passageiros, em relação a 2018, foram os de Salvador (-3,4%), Recife (-1,8%), Belo Horizonte (-1,3%), Natal (-1,3%), São Paulo-Guarulhos (-1,1%) e Rio-Galeão (-0,4%).

De acordo com informações da assessoria de imprensa do Ministério da Infraestrutura, em relação ao mesmo período do ano passado, a percepção geral de melhora sobre o conjunto dos 20 aeroportos cresceu 13,7%. A pesquisa avalia a experiência dos passageiros de voos domésticos e internacionais em diversos itens de infraestrutura aeroportuária, atendimento e serviços, e monitora o desempenho de diferentes processos como check-in, inspeção de segurança e restituição de bagagens.

Dos 38 indicadores pesquisados, 79% (30) obtiveram média superior a 4 (bom), ficando dentro da meta estabelecida pela Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero). O levantamento serve como um referencial para a administração dos aeroportos. Seus resultados incentivam a competitividade entre eles, ao elevar os parâmetros de qualidade e explicitar o que precisa ser melhorado na prestação dos serviços.

Ainda, conforme a assessoria, o agrupamento “facilidades ao passageiro”, que contempla a avaliação de oito itens (como estacionamento, lojas e lanchonetes), obteve a pior avaliação média: 3,56. Já a avaliação dos órgãos públicos nos aeroportos recebeu a maior nota média geral por agrupamento de indicadores: 4,57. Neste quesito, os passageiros avaliaram cordialidade dos funcionários e tempo de espera nas filas de aduana, migração e imigração.

Ainda no “Marechal Rondon” as melhores notas obtidas foram facilidade de desembarque no meio-fio (4,46), tempo de fila na inspeção de segurança (4,68), confiabilidade da inspeção de segurança (4,51), cordialidade e prestatividade dos funcionários da inspeção de segurança (4,60), qualidade da sinalização do aeroporto (4,27), disponibilidade e qualidade das informações nos painéis de voo (4,29), disponibilidade de tomadas (4,18), sensação de segurança nas áreas públicas do aeroporto (4,32) e disponibilidade e limpeza dos sanitários (4,08 e 4,11 respectivamente), tempo de fila no check-in ou autoatendimento (4,72) e no balcão (4,52).

Já a insatisfação fica por conta da qualidade da internet/wi-fi disponibilizada pelo aeroporto foi de apenas 3,56, qualidade das instalações de estacionamento de veículos (3,76), disponibilidade de vagas no estacionamento de veículos (3,65), custo-benefício do estacionamento (3,00), quantidade e qualidade de lanchonetes e restaurantes (3,52), custo-benefício dos produtos de lanchonetes e restaurantes (2,73), disponibilidade e localização de bancos/ caixas eletrônicos/casas de câmbio (3,24), quantidade e qualidade de estabelecimentos comerciais (3,56) e custo-benefício dos produtos comerciais (3,04).

Já as companhias aéreas receberam a segunda melhor nota média geral: 4,52. Os itens pesquisados foram cordialidade e prestatividade dos funcionários, tempo de fila no check-in, restituição de bagagem e disponibilidade e qualidade das informações. A média percentual de evolução de todos os indicadores pesquisados, desde o início da série histórica em 2013, é de 14%.

Os 20 aeroportos pesquisados são responsáveis por 87% do total de passageiros transportados no Brasil. “Os aeroportos de Vitória e Cuiabá tiveram os passageiros que mais viajaram sozinhos entre todos os 20 aeroportos pesquisados: 85% e 83% dos entrevistados, respectivamente. Já os aeroportos com mais viajantes acompanhados, entre julho e setembro, foram os de Salvador (61%) e Porto Alegre (52%)”, apontou a pesquisa.
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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