Ao menos quatro pessoas foram detidas suspeitas de assaltar passageiros que aguardavam embarque no BRT no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, rumo à Cidade do Rock na tarde deste sábado (19).
Conforme informou o RJTV, relatos indicavam que pelos menos dez jovens, entre homens e mulheres, promoveram um arrastão na ponte que dá acesso ao terminal. Vítimas tiveram celulares e dinheiro roubados.
Alguns passageiros chegaram a ser agredidos pelos assaltantes. "Vieram em cima de mim me batendo. Perdi tudo. Celular, todo o dinheiro que eu trouxe, Por sorte jogaram a carteira no chão depois de tirar o dinheiro e eu consegui recuperar os documentos”, disse um rapaz que apresentava escoriações nos braços, provocados pelas agressões.
“A gente vem pra aproveitar e é isso que acontece”, reclamou outra vítimas ouvida pela reportagem.
Menos filas no 2º dia do festival
Os fãs de rock que optaram pelo transporte público para chegar à Cidade do Rock enfrentaram menos filas neste sábado (19) em comparação com o dia anterior. O BRT mudou o esquema de embarque — que, na sexta, deixou os passageiros por pelo menos uma hora na fila. A entrada, que era no subsolo, passou a ser no estacionamento do terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Às 17h30, a movimentação era tranquila.
Com mais funcionários auxiliando a entrada dos passageiros, os fãs do rock não chegavam a enfrentar filas na hora de entrar no coletivo. O principal problema era para quem ainda não tinha os bilhetes. Estes sim demoravam até meia hora para conseguir comprar o Riocard.
G1 testou o serviço
Na sexta, o G1 testou o transporte público e fez um trajeto de cerca de 35 km a partir da Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária (veja no vídeo abaixo). A chegada ao festival, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, terminou depois de três horas e quarenta minutos, após dois embarques (com baldeação) e uma caminhada de 10 minutos até a entrada do festival.
O serviço de ônibus rápido que deixaria perto da Cidade do Rock era oferecido como a melhor opção para quem resolvesse deixar o carro em casa. A fila, logo na chegada, no entanto, já assustava.
Com poucos funcionários da concessionária à vista, os cambistas acabavam auxiliando os passageiros "perdidos". "A fila começa ali", "Esta é para comprar ingressos", "Você já tem o bilhete? Então tem que ir até lá atrás", berravam.
Serpenteando entre um viaduto e o próprio terminal, a multidão esperou pelo menos uma hora para embarcar. Com tanta gente, claro, os coletivos viajaram lotados.
Fonte: G1