Pelo menos 42 pessoas morreram em uma série de explosões ocorridas na noite de quarta-feira (12) em um terminal de contêineres com produtos inflamáveis na cidade portuária de Tianjin, no norte da China, informou nesta quinta (13) o jornal oficial "Beijing News".
O responsável dos serviços funerários do Hospital Teda, de Tianjin, disse a esse jornal que o centro sanitário já recebeu 42 corpos relacionados com o incidente, mas as autoridades ainda não confirmaram esse número.
A agência oficial "Xinhua" e a televisão estatal "CCTV" haviam contabilizado previamente pelo menos 17 mortos, 40 desaparecidos e mais de 400 feridos.
Entre os feridos, 32 se encontram em estado grave e outros 283 estão internados e em observação nos hospitais locais, segundo o governo municipal de Tianjin, citado pela "Xinhua".
Embora por enquanto as causas das explosões sejam desconhecidas, as informações facilitadas pelo Departamento de Bombeiros de Tianjin indicam que estas começaram logo após um incêndio em um armazém.
O Departamento de Bombeiros de Tianjin afirmou que o incêndio começou na última hora da quarta e que ocorreram duas grandes explosões com 30 segundos de diferença, seguidas de outras menores.
O Centro de Redes de Terremotos da China afirmou que a segunda explosão, a que causou maiores danos, foi equivalente a uma provocada por 21 toneladas de explosivo TNT.
Segundo informações das autoridades locais e relatos de moradores citados pelo "Beijing News", as explosões destroçaram janelas e portas, sacudiram edifícios e fizeram as pessoas sair correndo para as ruas.
A onda expansiva das explosões chegou a ser sentida a até 10 km de distância.
O presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, exigiram que sejam feitos todos os esforços para salvar os feridos e minimizar as consequências da explosão de Tianjin, segundo a agência oficial.
O Conselho de Estado, gabinete do governo na China, enviou um grupo de trabalho dirigido pelo ministro da Segurança Pública, Guo Shengkun, para coordenar o resgate direto e a resposta de emergência.
A tragédia aconteceu em um armazém da área empresarial e logística de Binhai, um importante núcleo industrial de Tinajin, cidade de cerca de 15 milhões de habitantes que se encontra a cerca de 120 km de Pequim.
Fonte: G1