O estudo aponta ainda que quatro locais estão interditados: na Foz do Rio Calhau, entre as praias de São Marcos e Calhau; na Foz do Rio Claro, entre as praias do Calhau e Olho d'Água; na Foz do Rio Jaguarema, entre as praias do Olho d'Água e do Meio; e na Foz do Rio Olho de Porco, no final da Praia do Araçagi.Liberadas para banho estão dois pontos da Praia da Ponta d'Areia, além de toda a extensão das praias do Olho d'Água, do Meio e do Araçagi.
Turismo é prejudicado
O movimento nas praias de São Luís não é mais o mesmo desde que muitos pontos foram considerados impróprios para banho. A preocupação não é só de quem costuma frequentar esses locais, mas também de quem depende da qualidade do mar para manter os negócios.Pedro Moreira Junior, que tem uma emrpesa de turismo, diz estar limitando os serviços que oferece por causa da poluição nas praias. Ele faz parte de um grupo de empresários que se reuniram para buscar, junto aos órgãos públicos e estaduais, providências para a despoluição da orla.
"O passeio náutico, o lazer de praia, estão ligados totalmente à qualidade do banho, né? As praias têm que estar aptas para banho", cobrou o empresário.A empresária Ana Carolina Medeiros, que também participa do grupo e preside a Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), disse que a situação acaba afastando os turistas.
"O nosso turismo, ele é focado. A nossa cidade, é uma cidade que tem uma diversidade muito grande, então, ela tem cultura, tem um centro histórico muito bonito, mas também tem a praia. A nossa cidade é uma ilha, né? Então, as pessoas, quando buscam a nossa cidade como destino turístico, elas também vir para o Nordeste para tomar um banho de praia e o fato delas estarem impróprias para banho, isso realmente inviabiliza o nosso negócio", concluiu.
G1