Cerca de 70 mil pessoas se concentraram nos arredores para assistir à posse da presidente, que antes de ser investida oficialmente realizou a correspondente reverência à bandeira nacional e guardou silêncio pelos mártires patriotas do país.
Mais cedo, a cerimônia contou com uma breve apresentação do cantor Psy, que interpretou seu famoso hit 'Gangnam Style'.
Em seu discurso, Park qualificou o recente teste nuclear da Coreia do Norte como 'um desafio à sobrevivência do povo coreano' e afirmou que não tolerará futuras ameaças à segurança.
O novo presidente exigiu ao regime de Kim Jong-un que 'abandone sem demora suas ambições nucleares', mas deixou uma porta aberta ao diálogo ao propor um processo de 'construção de confiança' com o Norte para estabelecer os fundamentos de uma nova 'era da unificação' neste país dividido há mais de seis décadas.
Park também citou outro pilar de seu programa, a 'democratização econômica', ao reiterar suas promessas de reduzir a desigualdade social para ampliar a classe média, favorecer as pequenas e médias empresas frente à voracidade dos grandes conglomerados do país e garantir a igualdade de oportunidades.
Em relação à crise econômica global, que na Coreia do Sul provocou uma desaceleração do crescimento, ela prometeu investir em ciência e tecnologia para dar início a um segundo 'milagre do rio Han', como se conhece o surpreendente desenvolvimento econômico nas últimas décadas da atual quarta maior economia da Ásia.
Park Geun-hye, filha do falecido ditador Park Chung-hee – considerado o principal responsável por este 'milagre' – é a primeira mulher a ser eleita chefe de Estado na Coreia do Sul, sucedendo Lee Myung-bak, seu companheiro de partido, o conservador Saenuri.
FONTE: PrimeiraHora | EFE