Em greve desde o dia 13 de março, professores da rede estadual de São Paulo estão em assembleia para decidir pela suspensão ou continuidade da paralisação. De acordo com a CET, a Avenida Paulista está fechada nos dois sentidos na altura do Masp por conta da manifestação nesta sexta-feira (17).
A categoria pede reajuste de 75% para o salário dos professores, que hoje parte de R$ 2.145 para 40 horas semanais, entre outras pautas.
Durante a assembleia, os professores, que são afiliados à CUT, criticaram a lei da terceirização, em pauta no Congresso Nacional, e entoaram gritos de "traidor" para deputado federal Paulinho da Força Sindical (SOD).
Ao final da reunião
No próximo dia 23, haverá uma reunião entre representantes do sindicato e o secretário de Educação em que será discutida a greve.
O sindicato anunciou que haverá mais uma assembleia na próxima sexta-feira (24), na Praça da República –em frente à Secretaria Estadual de Educação.
Nesta semana, cerca de 300 professores ocuparam a Assembleia Legislativa de São Paulo e passaram a madrugada de quarta para quinta acampados nas dependências da Alesp, na região do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.
Outro lado
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou, por meio de nota, que continua disposta a negociar com o sindicato e "lamenta a insistência da entidade em uma greve partidária, desnecessária e com baixa adesão".
Segundo calculos do governo, 91% dos professores não aderiram à greve. De acordo com os últimos calculos do sindicato, 64% dos professores do Estado estão em greve.
A pasta informou ainda que deu 45% de aumento para os professores nos últimos quatro anos, "sendo 21% de aumento real", informa nota. "Além disso, o Governo de São Paulo decidiu pagar neste ano R$ 1 bilhão em bônus por merecimento, o maior da história", completa.
Fonte: iG