As obras do rodoanel em Cuiabá devem se retomadas em 2020. Com R$ 130 milhões assegurados pelo governo federal, a execução poderá ter contrapartida do Estado para somar aos R$ 500 milhões previsão orçamentária. Uma audiência pública para discutir a retomada dos serviços foi realizada nesta segunda-feira (9) na Assembleia Legislativa.
“Essa obra já tem recurso assegurado parcialmente no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito), já tem uma parte em conta e já tem outra assegurada no orçamento. Agora, vai sair do papel e vai andar”, disse o presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM).
Apenas nove quilômetros de asfalto, ligando o distrito Sucuri à rodovia Emanuel Pinheiro (estrada para Chapa dos Guimarães), foram executados do projeto em convênio do Dnit com a Prefeitura de Cuiabá, na gestão do prefeito Wilson Santos. Mas, o convênio foi extinto e os serviços estão parados há quase dez anos. A estimativa é que a licitação seja concluída até dezembro.
“[Agora], nós temos um convênio com a Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), o anteprojeto já foi aprovado, e estamos exatamente na tratativa da licitação. Cerca de R$ 130 milhões, alocados desde 2014, estão liberados para o governo estadual”, disse o superintendente do Dnit, Orlando Fanaia.
A proposta atual é que o rodoanel seja executado em etapas, a começar pela BR-163, na altura do rio Pari. “A ideia é que se faça serviço gradativo, usando o dinheiro conforme for disponibilizado”, complementou.
O contorno do rodoanel vai ligar Cuiabá a Várzea Grande. Ele deverá se estender por 52 quilômetros, com pista dupla, sendo 41 quilômetros em Cuiabá. As regiões passaram a ser ligadas são do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, ao distrito Industrial de Cuiabá, passando pela Estrada da Guia (MT-010), rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), até à BR-364.