"Este ano nós queremos fazer um grande plano de investimento em infraestrutura de telecomunicações. Essa vai ser a nossa grande prioridade. Se tivermos espaço para fazer mais do que isso, vamos também trabalhar em outros projetos", afirmou ao ser questionado sobre os motivos de o marco não ter avançado no governo atual.
Ele disse que a regulação terá andamento "assim que puder", mas que não é possível dizer se isso ocorrerá no mandato de Dilma Rousseff.
Em março, o PT aprovou resolução em que pedia à presidente que revisse a decisão de adiar o envio de projeto sobre o tema e apoiava a adesão da sigla a uma proposta de iniciativa popular.
Ontem, Bernardo não quis comentar a resolução e refutou a crítica de petistas de que seria o "coveiro da regulamentação". "O que me contrapõe a companheiros é que às vezes a pessoa vê a capa da revista, não gosta e quer que eu faça um marco regulatório, o que não é possível."
Ele defendeu uma lei específica para direitos de resposta, tema sem regulamentação própria desde a revogação da Lei de Imprensa, em 2009. A Constituição assegura sua existência, mas não define regras para a aplicação.
Fonte: Folha de São Paulo