O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da baixada cuiabana adquiriu cinco novas motolâncias para o atendimento à população. Mantido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) na região metropolitana de Cuiabá, o serviço recebeu investimento de R$ 165 mil na aquisição das motos.
A base, que antes contava com três motos adaptadas, passa a contar com oito veículos de apoio às ambulâncias. Isto é, com o investimento, o Estado mais do que dobra o número de motolâncias disponibilizadas pelo Samu.
Os novos veículos possibilitarão que o atendimento chegue de forma mais rápida às ocorrências e promoverão melhor assistência à população.
“Hoje é um dia importante para a Saúde de Mato Grosso porque estamos renovando a frota de motos que atendem o Samu da baixada cuiabana. Esses veículos serão pilotados por enfermeiros ou técnicos de enfermagem, que dão a primeira assistência e que chegam com mais velocidade aos eventos que precisam de intervenção. Assim faremos também com as ambulâncias para o melhor atendimento à população”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A secretária adjunta de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Fabiana Bardi, enfatizou que a renovação da frota também irá auxiliar no atendimento de demandas mais complexas. “Enquanto as ambulâncias estão em atendimento, as motolâncias fazem o primeiro atendimento e prestam a primeira assistência. Os veículos também auxiliam em ocorrências de múltiplas vítimas, para suporte às ambulâncias”, explicou a gestora.
As motolâncias são conduzidas exclusivamente por enfermeiros ou técnicos de enfermagem e portam uma série de equipamentos para primeiros socorros, como o desfibrilador.
“Esses veículos podem atender as emergências de trauma e clínicas, como paradas cardiorrespiratórias, engasgos ou casos de afogamento. Se as ambulâncias estiveram todas ocupadas em ocorrências, a motolância pode ir primeiro – porque, inclusive, elas são mais ágeis – e presta o atendimento inicial à vítima. Depois a ambulância chega para a remoção do paciente, caso seja necessária”, concluiu a superintendente do Samu, Inês de Souza Leite.