O pontífice chegou ao único vestígio do segundo Templo Judeu, destruído pelos romanos, após visitar a esplanada das Mesquitas, terceiro lugar mais sagrado do Islã, que se ergue sobre o lugar no qual os judeus situam o templo e que é o coração do conflito no Oriente Médio.
O papa colocou as mãos sobre o Muro e deixou uma mensagem entre as pedras, como é tradição entre os judeus.
Em um dia intenso e com grande carga simbólica, o pontífice visitou a Esplanada das Mesquitas, terceiro local sagrado do islamismo, e o Muro das Lamentações, um dos mais sagrados do judaísmo.Diante do grande grande mufti de Jerusalém, que o recebeu na mesquita, Francisco convidou cristãos, muçulmanos e judeus a serem 'agentes da paz e da justiça'.
O papa se dirigiu às pessoas e comunidades 'que se reconhecem em Abraão', ou seja, as três religiões monoteístas.
"Minha peregrinação não seria completa se não incluísse também o encontro com as pessoas e as comunidades que vivem nesta terra e por isto fico feliz de poder estar com vocês, amigos muçulmanos", disse o papa ao líder religioso islâmico, Mohamed Hussein.
"Respeitemos e amemos uns aos outros como irmãos e irmãs", concluiu o papa no terceiro e último dia de sua visita a Terra Santa.Depois ele caminhou por um quilômetro e rezou em silêncio por vários minutos diante do Muro das Lamentações, um dos locais sagrados para a religião judaica.
G1