Morreu nesta segunda-feira (21), no Vaticano, o Papa Francisco, aos 88 anos. Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro pontífice das Américas e também o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica. Ele assumiu o papado em 2013, após a renúncia de Bento XVI, e conduziu a Igreja por mais de uma década.
Durante seu pontificado, Francisco ficou marcado pela defesa dos mais pobres, o discurso firme contra abusos dentro da própria instituição e uma abordagem mais aberta em temas sensíveis. Embora conservador em diversos aspectos da doutrina, adotou um tom pastoral que buscava acolher, ouvir e dialogar com diferentes grupos dentro e fora da fé católica.
Nos últimos anos, o Papa enfrentava uma série de problemas de saúde, incluindo dificuldades respiratórias e mobilidade reduzida. Apesar disso, manteve sua rotina de compromissos públicos, missas e encontros com líderes religiosos e chefes de Estado, sempre demonstrando disposição para o diálogo.
Francisco também deixou marcas no campo político e social, sendo voz ativa em temas como mudanças climáticas, imigração, combate à desigualdade e à indiferença global diante do sofrimento humano. Seu jeito simples — morava numa residência modesta dentro do Vaticano e dispensava luxos — também contribuiu para sua popularidade em várias partes do mundo.
Ainda não há informações oficiais sobre o velório ou os ritos fúnebres. A morte do Papa Francisco abre agora caminho para a escolha de um novo líder da Igreja Católica, em um momento de grandes desafios para o catolicismo mundial.