Política

Pantanal deve ser discutido sem fundamentalismos, diz José Medeiros

Senadores e deputados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul participam desde as 09h da manhã desta segunda-feira (23) de uma audiência pública na Assembleia cujo objetivo é debater a nova lei do Pantanal, conforme o projeto de lei do Senado Federal 750/ 2011, que dispõe sobre a política de gestão e proteção do bioma pantanal. Com uma restrição ou outra, a verdade é que todos dizem que preservar o pantanal é urgente e obrigatório, como fazer isso sem reduzir produção, de gado, pesca e plantações, é o x da questão.

E esta é cheia de especificidades, como lembra a promotora do Ministério Público Estadual lotada na bacia do Alto Paraguai, Liane Amélia Chaves. “O que mais me preocupa é a questão quanto às atividades degradadoras. Novas supressões dependem de um Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e da liberação de entidades de pesquisas. E isso é um problema porque Mato Grosso não tem ZEE”, disse.

Um dos maiores gargalos, seguiu a promotora, quando o assunto é gestão ambiental nas áreas alagáveis mato-grossenses. “Não podemos confundir o bioma com a sua gestão. Uma coisa é bacia do alto Paraguai e as planícies. E essa é a nossa preocupação. A lei discute o que é o pantanal”.

Senador mato-grossense, José Medeiros começou seu discurso dizendo que não podemos tolher o desenvolvimento do estado e dizendo que já se cultivou até cana-de-açúcar no pantanal. “Todos nós queremos aqui continuar tendo nosso desenvolvimento e continuar tendo nosso pantanal, mas sem fundamentalismos de parte a parte”, disse.

O PL tramita hoje na Comissão de meio ambiente do Senado, depois de aprovado ali, cai direto para câmara dos deputados e depois pra sanção presidencial.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões