Foi um sufoco absurdo. Foi com cara de Libertadores. 48 minutos de respiração presa, de Rosario Central pressionando, de Fernando Prass fazendo milagres. Teve pênalti defendido, chute bloqueado dentro da pequena área, bola raspando a trave… Após um ótimo primeiro tempo, em que abriu o placar com Cristaldo, o Palmeiras caiu de produção e se defendeu durante toda a etapa complementar. O goleiro aumentou a trajetória de heroísmo na arena alviverde e virou um paredão. No último minuto, Allione permitiu que o torcedor soltasse o grito e comemorasse a primeira vitória em casa neste ano.
COMO FICA?
O Palmeiras lidera de forma isolada o Grupo 2 da Taça Libertadores da América, com quatro pontos ganhos. O Rosario Central, por sua vez, é o lanterna, com apenas um. Os uruguaios River Plate e Nacional dividem a segunda posição, com dois pontos cada. O River tem a vantagem no critério de desempate por ter marcado um gol a mais.
O primeiro tempo foi uma das melhores atuações do Palmeiras neste ano. Com Cristaldo na vaga antes ocupada por Alecsandro, o ataque ganhou mais movimentação. O argentino aproveitou bem uma jogada iniciada por Dudu e abriu o placar para um Verdão que não dominava a posse de bola, mas criava as melhores chances. A etapa complementar foi o completo oposto: o Rosario Central se lançou pelo empate e amassou o Palmeiras. Heroico, o time de Marcelo Oliveira se segurou de todos os jeitos. Prass defendeu pênalti cobrado por Marco Ruben e agarrou uma chuva de finalizações. Uma atuação montanha-russa, de altos e baixos, mas que terminou com final feliz para o lado alviverde.
Fonte: G1