"Eles ficam questionando se uma compra foi boa ou não, se um negócio foi bom ou não. Mas eu quero saber de uma coisa: eles estão dispostos a ajudar o Palmeiras? Falam mal da saída do Barcos e eu te pergunto: perdemos desde que ele saiu?", reagiu o cartola.
As maiores reclamações contra Brunoro se referiam a negociação do artilheiro argentino Hernán Barcos.
Desde que ele se transferiu para o Grêmio, lembra o dirigente, o time palmeirense se manteve invicto. Empatou com Mogi Mirim e Corinthians, pelo Estadual, e venceu o Sporting Cristal, pela Libertadores.
O zagueiro e volante Vilson, um dos quatro gremistas envolvidos na negociação, já estreou, é titular do time e até fez gol no clássico. Os atacantes Leandro e Rondinelly e o volante Léo Gago ainda não entraram em campo pelo clube alviverde.
"Não tenho de explicar nada [a esses conselheiros que o criticam]. Não ganho comissão, não ganho nada além do meu salário. Faço meu trabalho e estou montando um elenco. Eles ficam falando um monte de coisa e precisam parar, porque o Palmeiras precisa decidir se quer ser grande ou não", afirmou Brunoro.
"Fiquei extremamente satisfeito com o que vi aqui hoje [neste domingo]. É o ideal? Não é. Mas a vontade que eles mostraram em campo foi muito boa. É assim que tem de acontecer. Tenho pedido paciência, alguns entendem e outros não. Tenho 14 dias com esse time e acho que, se continuarmos assim, vamos cortar um bom tempo para montar um bom time", disse.
Brunoro ainda opinou que o regime de concentração, nesta última semana, fez bem aos jogadores.
"A concentração em Itu foi planejada para isso. Nós queríamos deixar os jogadores mais juntos, mais próximos. E vi que serviu. O time mostrou muita vontade na quinta-feira, na Libertadores, e também hoje [domingo] diante do Corinthians. É um time que está junto há 2 anos, um super elenco e nós ainda estamos estreando jogadores. Por isso posso dizer que estou muito satisfeito", acrescentou.
Fonte: FOLHA.COM