Internacional

Países concordam em receber refugiados sírios

 
"Eles oferecem cerca de 10 mil lugares (ao todo), alguns já para 2014", acrescentou. A decisão surge depois de algumas críticas a países ocidentais por não participarem do esforço de acolhimento de cerca de 2 milhões de sírios que fogem da guerra civil.
 
Até agora, os vizinhos da Síria – o Líbano, a Turquia, Jordânia e o Iraque – absorveram a maioria dos refugiados, mas o fluxo constante esgotou os recursos disponíveis e causou algumas tensões. O problema é particularmente grave no Líbano, que regista atualmente pelo menos 760 mil refugiados. O número real de sírios no Líbano, que tem 4 milhões de habitantes, deve chegar a 1 milhão.
 
Com base nos programas de admissão humanitária, o Acnur vai avaliar a situação dos refugiados para serem enviados aos 17 países de acolhimento, dando prioridade aos mais vulneráveis, explicou Kessler. "A vulnerabilidade é definida com vários critérios", e inclui deficientes, famílias monoparentais (composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe), vítimas de agressões sexuais e outros abusos.
 
O número de refugiados que cada um dos 17 países vai receber ainda não foi decidido. A França poderá receber até 1.200 pessoas e a Suécia anunciou que vai conceder vistos de residência aos refugiados síros já no país, mas não aceitará pedidos nas embaixadas. Desde o início do ano passado, a Suécia recebeu perto de 14.700 pedidos de refúgio de cidadãos sírios.
 
Mais de 115 mil pessoas morreram na guerra civil síria desde março de 2011, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos  Humanos. Dois milhões de sírios vivem atualmente como refugiados em diferentes países, e milhões são deslocados internos.
 
Agência Lusa

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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