Agronegócio

País tem superávit de US$ 2,2 bilhões na 3ª semana de julho

Na terceira semana de julho, entre os dias 17 e 23, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,203 bilhões, resultado de exportações de US$ 5,276 bilhões e importações de US$ 3,073 bilhões. No acumulado do mês, as vendas para o exterior foram de US$ 13,844 bilhões e as compras oriundas de outros mercados, US$ 9,279 bilhões, o que gerou um saldo comercial superavitário de US$ 4,566 bilhões. No ano, até a terceira semana de julho, as exportações totalizam US$ 121,555 bilhões e as importações, US$ 80,773 bilhões, com saldo positivo de US$ 40,782 bilhões.

Na terceira semana de julho, a média das exportações chegou a US$ 1,055 bilhão, valor 23,2% acima da média de US$ 856,8 milhões registrada no mês de julho, até a segunda semana do mês. Nessa comparação, cresceram as vendas de manufaturados (54%) – puxadas pela exportação e uma plataforma para extração de petróleo e também por embarques de etanol, açúcar refinado, torneiras, válvulas e partes e fio-máquina.

As exportações de básicos aumentaram 7,8%, por conta de petróleo em bruto, milho em grãos, farelo de soja, soja em grãos, arroz em grãos. Na mesma comparação, houve queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-3,3%), devido a ouro em formas semimanufaturadas, semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto, celulose, couros e peles.

Do lado das importações, verificou-se retração de 1%, na comparação da média diária registrada na terceira semana do mês (US$ 614,6 milhões) contra o desempenho médio das importações no mês até a segunda semana (US$ 620,6 milhões). Isso se deveu por causa de recuo nas aquisições de combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, plásticos e obras, equipamentos mecânicos, cereais e produtos da indústria da moagem.

No mês, até a terceira semana, a média diária das exportações é de US$ 923 milhões, valor 18,7% maior que o registrado em julho do ano passado, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (25,8%) – principalmente, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grãos, milho em grãos, carnes bovina e de frango – manufaturados (16,2%) – por conta de plataforma para extração de petróleo, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, máquinas e aparelhos para terraplanagem, tratores – e semimanufaturados (5,1%) – devido a semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto, ferro fundido, madeira serrada ou fendida, ferro-ligas.

Na comparação com junho deste ano, as exportações, pela média diária, apresentaram queda de 2,1%, em virtude da queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-15,7%) e básicos (-7,8%). As exportações de produtos manufaturados, no entanto, cresceram 13%.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de julho (US$ 618,6 milhões), ficou 10,5% acima da média de julho do ano passado (US$ 559,7 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (67,9%), combustíveis e lubrificantes (53,6%), equipamentos elétricos e eletrônicos (28,0%), plásticos e obras (20,1%) e veículos automóveis e partes (14,6%). Na comparação com o mês de junho deste ano, houve crescimento de 3,2%, pelo aumento em alumínio e suas obras (18,3%), equipamentos mecânicos (17,3%), siderúrgicos (9,3%), equipamentos elétricos e eletrônicos (7,8%), combustíveis e óleos lubrificantes (6,3%).

Redação

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