Em 2015, encontramos, nas montanhas secas e geladas de Marte, água salgada e em estado líquido, apesar dos -20°C do verão marciano. Mais uma esperança para os exploradores.
Mas a água parada ainda é o grande desafio. Drones e soldados para encontrar focos de mosquitos da dengue. Conhecemos até um exército de mosquitos do bem, que carregam um gene que mata os filhotes antes da reprodução.
Mas o vírus resiste. E evolui. A microcefalia, que deixou o país em estado de emergência, está ligada ao vírus zika. Quantas crianças nascidas com o cérebro menor e os cientistas ainda investigam por quê.
Na Estação Espacial Internacional, astronautas plantaram alface, comeram e gostaram. Experimentaram certos prazeres inéditos, como o primeiro café expresso do espaço. Ousadia de uma astronauta italiana. Samanta é recordista: passou 199 dias no espaço. Nenhuma outra mulher ficou tanto tempo.
Neste ano de tantas viagens, fizemos a maior de todas: a sonda New Horizons viajou quase 5 bilhões de quilômetros para fotografar Plutão. Montanhas geladas e, na superfície, um grande coração.
Meteoritos caíram nos quatro cantos do planeta: em Bangcoc, no Paraná e um assustador meteoro no Dia das Bruxas parecia uma caveira, passando bem perto da Terra.
Perdida no espaço uma nave russa assustou. Acompanhamos ao vivo até que ela, finalmente, caiu no oceano.
Este ano de tantos sustos também trouxe boas surpresas da ciência. Descobrimos o “viagra feminino”, o canabidiol – substância da maconha – foi liberado para tratamentos médicos, a mão biônica ficou mais barata, feita em uma impressora 3D. E ainda um novo combustível para aviões, que nunca explode – assim a viagem fica muito mais segura. E o foguete que foi para o espaço e voltou inteiro para a Terra e pousou na vertical.
Supercâmeras revelaram o Astro Rei ainda mais poderoso. E o que dizer da beleza dos eclipses? No primeiro, o Sol escondido atrás da Lua. No segundo, a Lua se escondeu na sombra da Terra. E refletiu os raios infravermelhos do Sol. Foi a Superlua de sangue.
Olhar com curiosidade para o espaço e desafiar os limites da raça humana. O pequeno Jackson teve o corpo separado da cabeça em um acidente. Os médicos arriscaram uma cirurgia na cervical, quase sem chance. Quem diria, deu tudo certo. Já de pé, o bebê voltou a sorrir, feliz.
É a busca da vida que dá tanta coragem para os cientistas? Um bilionário russo vai investir milhões de dólares em um projeto em busca de extraterrestres. Uma aventura para lá de excitante, que o cientista Stephen Hawking resumiu assim: "estamos vivos, somos inteligentes e precisamos saber!"
Fonte: G1